Lista de Acadêmicos

 

A lista dos Membros Titulares ou Acadêmicos da AEB, atualizada em 16/07/2019, é transcrita abaixo.:  

ADAILTON DE OLIVEIRA GOMES

ALDO DÓREA MATTOS

ANTONIO CARLOS REIS LARANJEIRAS

CARLOS ALBERTO STAGLIORIO

CARLOS ENRIQUE HITA

CARLOS GONZALEZ GARCIA

CARLOS HENRIQUE JORGE GANTOIS

CLAUDEMIRO SANTOS JUNIOR

DURVAL FREIRE DE CARVALHO OLIVIERI

EDUARDO AZEVEDO TOURINHO

EDUARDO LEMOS AMARAL

EDUARDO MEIRELLES VALENTE

ELISANGELA MEDEIROS SARAIVA

LINCOLN BITTENCOURT

LUIS EDMUNDO PRADO DE CAMPOS

LUIZ CARLOS ALVES LIMA

LUIZ ROBERTO BATISTA CHAGAS

MINOS TROCOLI DE AZEVEDO

PAULO HENRIQUE AMORIM

RAYMUNDO JOSÉ SANTOS GARRIDO

SERGIO FRAGA SANTOS FARIA

VALTER SOUZA MORAES SARMENTO

WANDERLAN PAES FILHO

Comissões Técnicas

Coordenador Geral - Carlos Alberto Stagliorio

 

 

 

 

         Comissão de Ensino de Engenharia

       Coordenador: Luiz Edmundo Prado de Campos

       

                                                                             Metas e Ações: 

 

                  Título: Levantamento das Metodologias de Ensino adotadas pelas IES no estado da Bahia, nos cursos de Engenharia Civil,                                     após   implantação das novas DCNs das engenharias e verificar com a AEB pode contribuir com as IES na sua                                               implantação visando a melhoria da formação dos profissionais.

 

                 Objetivo: Fazer um levantamento dos cursos de Engenharia Civil e conhecer as Metodologias de Ensino que vem sendo                                             utilizadas pelas diversas Instituições de Ensino Superior - IES da Bahia, visando identificar a diversidade dos PPC e                                       de que forma a AEB pode contribuir com as Instituições para o fortalecimento do Ensino de Engenharia no nosso                                       estado.

 

                  Importância: Com as novas Diretrizes Curriculares Nacional – DCNs da engenharia, as diversas IES tiveram que ser adaptar,                    principalmente com as modificações como as metodologias ativas, como também no ensino com base na competência ao                        invés do tradicional ensino com base no conteúdo. Observa-se que muitas IES vêm tendo dificuldades em seguir as novas                        DCNs, onde muitas vezes elaboram ou contratam seus Projetos Pedagógicos dos Cursos - PPC, sem, contudo, propiciar uma                    real mudança na aplicação das novas metodologias de ensino. Assim, trabalho visa conhecer as diversas metodologias                              aplicas na IES, que após coleta e análise dos dados, promover um encontro com as principais IES para apresentar e discutir                      os resultados obtidos, para identificar as formas de como a AEB pode contribuir para a o fortalecimento do ensino de                                engenharia no nosso estado.

 

                 Limitações: Dificuldade para sensibilizar as IES para participarem deste trabalho. Criação de um grupo para cooperação                                                entre as instituições.

 

                 Programação: Para atingir o objetivo, já foram desenvolvidas as seguintes atividades:

 

                                            •  Levantamento dos cursos de graduação de Engenharia cadastrados no e-mec (Fornecidos por Vanderli Fava                                                 em 30/06/2022)

                                            • Aprovação e criação do GT com representantes das principais IES da Bahia – Aprovado pela Diretoria da AEB                                                 em 08/08/2022, com programação de reunião a cada 15 dias;

                                            • 1ª reunião do GT para apresentação dos membros e informação da proposta de trabalho, sendo                                                                     identificado que a maior dificuldade se encontra nas definições das atividades de extensões, uma vez que                                                     segundo as DCNs estipulou em 10% da carga horária do curso (15/08/2022);

                                            • 2ª reunião do GT com apresentação do PPC da UFRB, UFBA e UCSal

                                            • 3ª reunião do GT com apresentações das experiencias das IES (12/09/2022).

                                               Com base nas informações obtidas, serão desenvolvidas as seguintes atividades: 

                                            • Análise dos dados dos cursos de Engenharia cadastrados no e-mec, apresentando um tratamento                                                                  estatístico dos dados dos diversos cursos, concentrando num estudo mais detalhado, inicialmente, na                                                          Engenharia Civil (30/10/2022);

                                            • Proposta de atuação/contribuição da AEC nos projetos pedagógicos das diversas IES, a princípio                                                                       concentrado nas atividades de extensão, conforme já identificado na reunião inicial.

                                               

                                               Vale destacar que a formação deste GT vem proporcionando um maior intercambio entre as IES, visando                                                     contribuir para uma melhor formação dos profissionais na Bahia.

 

 

 

 

       Comissão de Recursos Naturais

       Coordenador: Raymundo José Santos Garrido

 

   Metas e Ações: 

 

1. INTRODUÇÃO

A Comissão de Recursos Naturais obteve a aprovação da Diretoria da AEB para abordar, em seu Programa Preliminar de Trabalho, dois temas: (i) Água; e (ii) Recursos da Floresta. Além disso, cabe à Comissão elaborar uma proposta de longo prazo que deverá ser avaliada pela Diretoria e transmitida como sugestão para a gestão a ser instalada a partir de 01o de janeiro de 2023.

Em relação aos dois temas para ação imediata, a proposta desta Comissão está contida nos tópicos 02 (Atividade 1) e 03 (Atividade 2) do presente documento. Quanto às ações de longo prazo, observa-se que a Comissão apresentará a correspondente proposta até 31 de outubro próximo.

2. ATIVIDADE 1 PARA O PERÍODO ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 2022

2.1. Indicação e justificativa

O recurso natural ÁGUA, correspondente à atividade 1, será tratado pelo prisma de visada da gestão de recursos hídricos do Nordeste brasileiro em razão dos pontos seguintes:

  1. Essa região é caracterizada pela escassez de água que, por isso mesmo, abriga em parcela significativa de seu território, o semiárido brasileiro;
  2. Entre as soluções dadas para combater a escassez de recursos hídricos da região e suas conseqüências, alinha-se o projeto de transposição do São Francisco, bastante divulgado por sua importância e envergadura;
  3. Nessa solução, a Bahia comparece como um dos estados de origem das águas transpostas (estados doadores), o que lhe propicia a condição de poder receber algum tipo de compensação, particularmente sob a modalidade de empreendimento hídrico;
  4. A Codevasf, empresa de capital misto que administra a transposição do São Francisco, já tem elaborado um projeto (básico) de derivação de águas do mesmo rio para atender uma parte do semiárido baiano, projeto este que tomou o nome de Canal do Sertão Baiano; e
  5. Sendo o Canal do Sertão Baiano uma obra de porte expressivo para a Bahia, ao mesmo tempo em que mitigará parte da escassez de água bruta no Estado, é oportuno que a Academia de Engenharia da Bahia promova o debate para tornar esse Projeto mais conhecido, o que contribuirá para que o Governo decida implementá-lo com o mesmo vigor que vem realizando outros projetos de Engenharia no País.

2.2. Modo de implementação da atividade e produto resultante

Será produzido um documento técnico que exporá o Projeto Básico já elaborado com a estimativa do custo das obras e prazo de execução previsto, além de comentários às especificações de seus principais componentes. O Canal terá uma extensão total de 330 km, 297 km dos quais para operar por gravidade, prevendo-se o benefício de 1,2 milhão de habitantes, e o potencial de geração de 45 mil empregos.

O documento conterá também uma análise dos benefícios e custos do empreendimento, aí incluídas as questões ambientais, análise essa que contribuirá para a demonstração da relevância para a Bahia que tem esse projeto. Com efeito, o Canal do Sertão Baiano pode ser considerado uma compensação aos estados doadores de água que a transposição do São Francisco para o Nordeste Setentrional deveria ter incluído desde sua concepção inicial.

3. ATIVIDADE 2 PARA O PERÍODO ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 2022

3.1. Indicação e justificativa

A quantidade de produtos que se extrai das florestas, entre lenhosos e não lenhosos, é grande e bastante variada. No caso das florestas baianas, há, sob o ponto de vista econômico, uma predominância da produção de madeira para a indústria de papel e celulose, para a indústria moveleira e para a construção civil, o que constitui um oportuno estudo de caso de interesse da Comissão de Recursos Naturais da AEB. Acrescem-se as seguintes razões:

  1. A Bahia ocupa o quarto lugar em área de floresta plantada de eucalipto com 618 mil hectares de acordo com a Associação Baiana de Empresas de Base Florestal (ABAF – 2021);
  2. O setor responde por 5% do Produto Interno Bruto do Estado, é expressivo gerador de emprego no interior, é estruturante quanto aos requisitos da preservação ambiental e contribui significativamente para o saldo da balança comercial do País;
  3. O Brasil é o segundo produtor mundial de celulose com 21x106 t/a, logo depois dos Estados Unidos. O Brasil é o maior exportador mundial com 15,6x106 t/a e a Bahia se faz presente nessa pauta;
  4. A indústria moveleira é relevante por incluir pequenas e médias instalações produtivas na cadeia de relações interssetoriais baseada nas florestas plantadas, com potencial de gerar elevados benefícios econômicos e sociais inserindo-se no contexto dos usos múltiplos da madeira; e
  5. A construção civil, pela numerosa lista de aplicações da madeira, associada à demanda por imóveis para finalidades diversificadas e com potencial de crescimento, constitui um setor de interesse para os estudos da Academia sobre o tema das florestas. Há problemas a superar como, por exemplo, o fato de a Bahia importar madeira para construção.

3.2. Modo de implementação da atividade e produto resultante

Será produzido um documento técnico partindo de uma visão panorâmica do setor florestal e madeireiro no Brasil e na Bahia, enfocando o mosaico do território formado pelas florestas nativas e plantadas bem como a exploração da madeira para os diversos fins. Entre essas destinações da madeira será desenvolvida uma análise incorporando: (i) as áreas de florestas plantadas para a indústria de papel e celulose, para movelarias e para a construção civil; (ii) principais espécies e qualidade da madeira comercializada; e (iii) origem e logística de produção, distribuição e comercialização de madeira serrada no Estado da Bahia.

Adicionalmente, serão visitados temas como os setores da Engenharia beneficiados na Bahia e em outros estados bem como uma avaliação do mercado madeireiro baiano incluindo importações e exportações. Será, também, abordada a produção de papel e celulose, seus problemas atuais, a Bahia como localização industrial desses produtos e a complementaridade com outras grandes plantas nacionais.

Em relação a cada um esses segmentos produtivos nos quais a madeira desempenha papel central, serão considerados os aspectos ambientais, em especial os impactos e os custos associados à sua mitigação; e os aspectos econômicos, particularmente a contribuição para a formação do Produto Interno Bruto (PIB) da Bahia, bem como a contribuição para a geração de emprego e renda no Estado. Por fim, conjecturas serão apresentadas sobre as perspectivas desses setores usuários da madeira na Bahia.

     

 

       Comissão de Construção Civil

       Coordenador: Eduardo Azevedo Tourinho

 

   Metas e Ações:

 

 

 

 

 

1- TEMA: Aplicação de dessalinizadores de água na construção civil
2- ASSUNTOS DO TEMA:
2.1- A sustentabilidade multidisciplinar da engenharia naquilo que consiste a capacidade de conservar, manter e equilibrar de forma social, econômica e ambiental determinadas regiões, cidades e/ou localidades com população demandante por água, porém com oferta em condições insalubres de água salinas e/ou salobras.
2.2- Aplicação de uma tecnologia existente, porém pouco utilizada, com o propósito de dar mais uma alternativa de acesso à água a população.
3- ESTRATÉGIAS PARA TRATAR OS ASSUNTOS:
3.1 – Abordar o tema junto a Instituições de pesquisa e ensino para conhecer sobre a existência de estudo aplicado dessa tecnologia e seus impactos positivos na sociedade.
3.2 – Interagir com as partes relacionadas (Entes públicos, Instituições de ensino e Indústria da construção e tecnologia) como forma de contribuir para uma solução inovadora da ciência aplicada.
4- APOIOS REQUERIDOS:
4.1 – Diretoria executiva da AEB na representatividade frente as partes envolvidas.
5- RESULTADOS ESPERADOS E PRAZOS:
5.1 – Produzir um manifesto resumindo as informações existentes sobre o tema, suas demandas, soluções e abrangência.
6- ORÇAMENTO:
6.1 verba de transporte até R$ 2.000,00
7- METODOLOGIA DE IMPLEMENTAÇÃO:
Cenário:
Em um amplo espectro, aproximados 97% de toda água disponível no planeta encontra-se nos oceanos, 2% nas geleiras e apenas 1% dispostas em rios, lagos e subsolo. Deste único ponto percentual, apenas 0,5% diz respeito a água doce disponível. Focando no Brasil, o Nordeste abriga a maior parte do semiárido brasileiro (também conhecido como polígono das secas) com cerca de 27 milhões de pessoas em mais de 1.300 municípios. Além disso, este mesmo polígono reúne mais de 500 reservatórios em nove estados da
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Região Nordeste, dos quais boa parte da água reservada com um grau natural de salinização consequência da qualidade das águas superficiais escoadas para seus açudes (posto as características do solo local), o que prejudica e limita o uso, quer seja para consumo humano ou irrigação. Já a costa brasileira abriga cerca de 280 municípios fronteiriços ao longo dos seus 10 mil km de litoral, onde concentra-se uma maioria da população (quer em primeira ou segunda residência) em três estados: Rio de Janeiro, Bahia e Ceará. Notória a desproporção entre a disponibilidade e oferta natural de água (incluindo aí as águas salinas e salobras) e a demanda populacional. Águas salinas e salobras estão presentes em aquíferos e geralmente resultam de uma combinação natural de águas doces e salgadas presentes no subsolo. A separação dessas águas é possível através do efeito da “Osmose Reversa”, por sistemas de bombas de alta pressão com a passagem por membranas que atuam como se fossem filtros, sendo tecnicamente viável resultar em água dessalinizada ausente de íons de sal e adequadas para o consumo. Um estudo das Nações Unidas de 2018 diz que atualmente existem quase 16.000 usinas de dessalinização operando em 177 países, produzindo um volume de água doce equivalente a quase metade do fluxo médio das Cataratas do Niágara (https://www.unep.org/pt-br/noticias-e-reportagens/ reportagem/cinco-fatos-importantes-sobre-dessalinizacao). No Brasil, a primeira usina do gênero para fins industriais foi aberta pela ArcelorMittal na região metropolitana de Vitória, no Espírito Santo, com capacidade para atender o equivalente a 80 mil pessoas por dia. (https://valor.globo.com/patrocinado/arcelormittal/noticia/ 2021/10/06/brasil-ganha-maior-planta-de-dessalinizacao-de-agua-do-mar.ghtml). De todo o exposto, eis uma oportunidade para contribuir com a produção de um manifesto que traga benefícios a sociedade.
Metodologia:
• Interagir com as partes relacionadas (Instituições de ensino e pesquisa, Indústria da construção e tecnologia e Entes públicos) em reuniões técnicas isoladas e/ou conjuntas para entender o estado da arte, oportunidades de desenvolvimento e aplicação do tema.

 

 

       Comissão de Transporte

       Coordenador: Durval Freire de Oliveira Olivieri

 

   Metas e Ações:

 

 

 

 

 

Título do tema:  Características da Ponte Salvador-Itaparica

 

 

Assuntos do tema:

 

Assunto 1.1: Gabarito do projeto para a passagem atual e futura sob a ponte, de   plataformas e embarcações de grande porte que continuarão a depender do acesso aos estaleiros e portos do recôncavo/RMS.

 

Assunto 1.2:  Bacia de evolução e canal de acesso aos portos da BTS.

 

Assunto 1.3: Qualidade de vida, lazer e locomoção das populações que habitam a    cidade baixa e as adjacências do empreendimento.

 

Estratégias para tratar os assuntos:

 

Assunto 1.1: Gabarito do projeto para a passagem atual e futura sob a ponte, de plataformas e embarcações de grande porte que continuarão a depender do acesso aos estaleiros e portos do recôncavo/RMS.

 

Atualmente, 11 portos estão licenciados para operação nos limites da BTS, sendo 2 portos públicos (portos organizados) e 9 terminais privados (TUP’s – Terminais de uso privado):

 

Portos Organizados:

  • Porto de Salvador; município de Salvador; administrado pela Codeba – Cia das Docas do Estado da Bahia; operação de carga geral;
  • Porto de Aratu; município de Candeias; administrado pela Codeba – Cia das Docas do Estado da Bahia; operação com granéis sólidos, granéis líquidos e produtos gasosos;

 

 

 

Terminais de Uso Privado:

  • Terminal Aquaviário de Madre de Deus; município de Madre de Deus; administrado pela Petrobrás Transportes S/A – Transpetro; operação com granéis líquidos;
  • Terminal Portuário Cotegipe; município de Salvador; administrado pela Terminal Portuário Cotegipe S/A; operação com granéis sólidos vegetais;
  • Terminal Portuário Miguel de Oliveira; município de Candeias; operação com veículos; autorização em nome do Governo do Estado da Bahia, sendo que, no momento, o terminal está sem atividades;
  • Terminal Marítimo Dow Aratu; município de Candeias; administrado pela Dow Brasil S/A; operação com granéis líquidos;
  • Terminal Marítimo Gerdau – TMG; município de Salvador; administrado pela Gerdau Aços Longos; operação com carga geral e granéis sólidos;
  • Enseada Indústria Naval – unidade Paraguaçu; município de Maragogipe; administrado pela Enseada Indústria Naval S/A; operação com carga geral;
  • Terminal MFX; município de Salvador; administrado pela MFX do Brasil Equipamentos de Petróleo Ltda; operação de carga geral;
  • Terminal de Regaseificação de GNL da Bahia – TRBS-SSA; município de Salvador; administrado pela Petrobrás – Petróleo Brasileiro S/A; operação com granel líquido e produtos gasosos;
  •  Terminal de Matérias Primas; município de Candeias; administrado pela Braskem S/A; operação com granéis líquidos;

 

Desses 11 portos, 9 estão em operação, 1 está em implantação (Terminal de Matérias Primas da Braskem) e 1 foi desativado (Terminal Portuário Miguel de Oliveira, antigo porto da Ford).

 

Há ainda o projeto preliminar da Bahiaterminais, mas ainda sem o licenciamento.

 

O vão principal da ponte deverá garantir tráfego seguro aos equipamentos e às embarcações que têm origem e destino às instalações acima relacionadas.

 

Características do vão principal da ponte:

O gabarito de projeto para navegação sob o vão principal da ponte é de 500m de largura por 125m de altura, considerando a maré máxima na cota 1,867m. Neste trecho principal o tabuleiro será estaiado, composto por um vão livre entre eixos de 550m e dois vãos livres adjacentes de 225m cada. A proteção dos blocos e pilares da ponte será feita através de flutuantes mistos de aço e madeira, dotados de molinas, todos eles ancorados no fundo do mar. Serão instalados no total 12 flutuantes, todos alinhados com os pilares a serem protegidos, sendo um à montante e um à jusante nos pilares extremos aos vãos de 225m e dois à montante e dois à jusante dos pilares do vão maior.

Considerando o gabarito da ponte em si pode-se inferir que as atenções, quanto às suas dimensões, deverão estar concentradas nos Estaleiros da Petrobrás, em São Roque do Paraguaçu, por ser uma indústria naval de construção e reparos de navios e plataformas de petróleo, a exemplo da figura a seguir. Por outro lado, deve-se considerar também o fluxo crescente, ao longo da vida da obra, das embarcações relacionadas às operações dos portos acima citados.

 

 

 

Contatos que serão necessários:

Com a SEINFRA, Secretaria de Infraestrutura do Estado da Bahia, a fim de dar conhecimento sobre as ações de Engenharia que a AEB pretende desenvolver sobre o assunto.

A AEB deverá atuar junto às administrações dos portos citados para coleta de informações sobre demanda atual e futura (projeção para os próximos 30 anos) e, em seguida, confrontar essas informações com as características do projeto de Engenharia da Ponte Salvador-Itaparica. A coleta poderá ser feita mediante aplicação de pesquisa com formulário impresso e padronizado e deverão ser levantadas, dentre outras informações, os seguintes dados sobre o navio-gabarito de cada um dos portos:

  • Porte bruto;
  • Comprimento total;
  • Calado mínimo;
  • Calado Máximo;
  • Boca;
  • Pontal;

Além da aplicação de pesquisa diretamente junto às administrações portuárias, é recomendável que a AEB também ouça algumas entidades, a exemplo de:

  • Capitania dos Portos do Estado da Bahia
  • Praticagem (Bahia Pilots, Salvador Pilots e demais empresas de praticagem atuantes na BTS), a fim de contribuir com procedimentos para passagem sob a ponte, também sobre as interferências das operações da construção com a segurança das embarcações que transitam na BTS.
  • ACB – Associação Comercial da Bahia
  • FIEB – Federação das Indústrias do Estado da Bahia
  • Usuport – Associação dos Usuários dos Portos da Bahia

Especialmente com a Enseada Indústria Naval – unidade Paraguaçu, a AEB deverá colher as informações sobre a visão e projeção da empresa quanto ao desenvolvimento dos produtos da sua indústria para os próximos 50 anos.

   

Ações desejadas:

Dar, à sociedade, acesso e transparência aos resultados de tais abordagens e divulgar as fontes seguras das informações, no sentido de evitar desgastes desnecessários.

Sugerir à empresa responsável pela construção da ponte que considere a possibilidade de utilizar as instalações portuárias existentes na BTS para as suas operações de mobilização, construção e desmobilização da obra. 

 

 

 

Assunto 1.2: Bacia de evolução e canal de acesso aos portos da BTS.

 

Mediante aplicação de pesquisa, a AEB deverá levantar os seguintes dados sobre os portos da BTS e confrontar com as características da Ponte Salvador-Itaparica:

  • Bacias de Evolução:

Localização; raio; largura; profundidade mínima requerida.

  • Canais de Acesso:

Localização; traçado; largura; número de movimentações simultâneas no canal; profundidade mínima requerida

Sem prejuízo de envolvimento de outras instituições, a pesquisa deverá contemplar a participação efetiva da Praticagem, Capitania dos Portos e das administrações portuárias.

A figura a seguir, extraída do Projeto Básico de Engenharia da Ponte Volume 1-desenhos, mostra o eixo da ponte com a locação de 11 furos de sondagens. O lado de Salvador está à direita da figura.

 

Note-se, no detalhe abaixo, que em um determinado momento se decidiu deslocar o eixo da ponte para o norte (em 790m no SP04, até 1238m no SP08) resultando em 4 furos de sondagens prejudicados. Presume-se que, a principal causadora deste fato foi a interferência do eixo da obra com a bacia de evolução dos navios.

Tal observação chama a atenção para o fato de que, um empreendimento desta envergadura não pode ser desenvolvido à margem dos diversos setores da sociedade e usuários afetados. Ele requer maturidade na sua concepção, que vai além das esferas política e técnica.  

Hoje basicamente desembarcam no porto de Salvador navios de turismo, navios de contêineres e de carga geral.

 

Contatos que serão necessários:

  • SEINFRA, Secretaria de Infraestrutura do Estado da Bahia, a fim de dar conhecimento sobre as ações de Engenharia que a AEB pertente desenvolver sobre o assunto.
  • Direção dos responsáveis da CODEBA e do TECON.
  • Administração dos demais portos da BTS.
  • Praticagem.
  • Direção dos terminais turísticos.
  • Marinha do Brasil, a fim de conhecer e contribuir com procedimentos previstos para as operações portuárias nas áreas.

   

Ações desejadas:

Dar, à sociedade, acesso e transparência aos resultados de tais abordagens e divulgar as fontes seguras das informações, no sentido de evitar desgastes desnecessários.

 

Assunto 1.3: Qualidade de vida, lazer e locomoção das populações que habitam a cidade baixa e as cidades do recôncavo baiano que serão impactadas com a fase de construção do empreendimento e com a sua presença na infraestrutura viária do estado.

 

A AEB deverá realizar, através da organização de um seminário multidisciplinar, um amplo debate sobre o tema, envolvendo, dentre outras organizações:

  • Prefeituras de todos os municípios banhados pela BTS, notadamente os municípios de Salvador, Veracruz, Itaparica, Nazaré das Farinhas, Candeias e Margogipe, onde existem instalações portuárias em operação e/ou projeto de futuras instalações portuárias;
  • Órgãos de controle ambiental, no âmbito dos poderes federal, estadual e municipal;
  • Órgãos de planejamento do governo do Estado e dos municípios banhados pela BTS;
  • Associação Comercial da Bahia;
  • Administrações portuárias.
  • Responsáveis pelo projeto e pela construção das obras.

 

A AEB deverá também analisar e sugerir soluções a fim de mitigar os impactos do entorno da obra nos dois lados da travessia, em especial no lado de Salvador, no que se refere ao impacto visual da ponte cortando a paisagem da BTS, no trânsito de veículos, nas atrações turísticas e de lazer da cidade baixa, também quanto aos valores dos imóveis da área para que não haja depreciação em decorrência da implantação da obra.

As figuras a seguir mostram a proximidade do eixo da ponte com as praias entre a Calçada e o Mont. Serrat, também as interferências na região da Feira de São Joaquim.

 

 

 

Características dos locais:

Feira de São Joaquim, Mercado do Peixe e Terminal de Ferryboats, além das Avenidas Jiquitaia e Oscar Pontes, todos eles com grande fluxo de pessoas e de veículos.

Praias de Cantagalo, Roma e Boa Viagem locais frequentados por moradores, turistas e visitantes, as quais sofrerão forte impacto visual na paisagem da BTS devido à proximidade das estruturas da obra.

 

Contatos que serão necessários:

  • SEINFRA, Secretaria de Infraestrutura do Estado da Bahia, a fim de dar conhecimento sobre as ações de Engenharia que a AEB pretende desenvolver sobre o assunto.
  • Prefeitura Municipal do Salvador e todas as demais prefeituras alcançadas pelo empreendimento.
  • Órgãos responsáveis do turismo local e do país.
  • Órgãos que cuidam do patrimônio histórico da cidade.
  • Comunidades locais.
  • Com os construtores do empreendimento, a fim de conhecer e sugerir soluções para o plano de mobilização, logística, instalação do canteiro e para as principais metodologias de construção das obras.

 

Ações desejadas:

Dar, à sociedade, acesso e transparência aos resultados de tais abordagens e divulgar as fontes seguras das informações, no sentido de evitar desgastes desnecessários.

Fazer registrar as experiências adquiridas em benefício do ensino da engenharia.

 

Apoios requeridos:

 

Para o Assunto 1.1:

Perante a SEINFRA, Estaleiros da Petrobrás, demais terminais e com a Marinha do Brasil. Envolver o Instituto Politécnico da Bahia - IPB.

Para o Assunto 1.2:

Perante a SEINFRA, direção dos responsáveis da CODEBA, TECON, Terminais turísticos e com a Marinha do Brasil. Envolver o Instituto Politécnico da Bahia - IPB.

Para o Assunto 1.3:

Perante a SEINFRA, órgãos responsáveis do turismo local e do país,

Prefeitura Municipal do Salvador, órgãos que cuidam do patrimônio histórico da cidade e com as comunidades locais. Envolver o Instituto Politécnico da Bahia - IPB.

 

Resultados esperados e prazos:

Para o Assunto 1.1:

Parecer conclusivo, sugerir soluções, sobre a validade do gabarito do projeto até 30 de maio de 2022.

Para o Assunto 1.2:

Parecer conclusivo, sugerir soluções, sobre a Bacia de evolução e canal de acesso aos portos da BTS até 30 de junho de 2022.

Para o Assunto 1.3:

Parecer conclusivo, sugerir soluções, sobre a qualidade de vida, lazer e locomoção das populações que habitam a cidade baixa e as adjacências do empreendimento até 30 de junho de 2022.

 

Orçamento:

Para o Assunto 1.1:

A definir

Para o Assunto 1.2:

A definir

Para o Assunto 1.3:

A definir